terça-feira, 29 de abril de 2014

Chegou hoje esse pacotinho! 5 revistas Warrior originais da época. Foi nessa revista que foram publicados pela primeira vez o V for Vendetta e o Marvelman.
Uma delas é a Summer Special 1982, que tinha uma história do Marvelman que nunca foi publicada pela Eclipse (a primeira aparição dela em gibis americ
anos foi mês passado no reprint da Marvel).


sábado, 26 de abril de 2014

Tem gente que ainda não acredita nos cartuchos enterrados, então aqui vai a minha explicação longa.
Ao invés de pensar como fã, pense como um empresário. Você tem um estoque de um milhão de cartuchos encalhados (que não tem como vender, boa parte deles já é devolução das lojas que não queriam aquilo ocupando espaço na prateleira).
O que você pode fazer? Já que vender ET não rola, você pode trocar o jogo do cartucho. Mas esses cartuchos usam mask rom, não dá para regravar o chip. Então você precisa tirar o chip do ET, jogar fora, e colocar um chip novo.
Mas não tem máquina que tire solda de chip, você precisa contratar um técnico. Digamos que o cara é muito bom e em dez minutos consegue tirar o chip antigo e colocar o novo. Se ele trabalha 8h/dia, então ele consegue reciclar 48 cartuchos/dia. Para reciclar todos, você precisa de 20 mil homens-dia. Se forem cem técnicos fazendo isso, demora 208 dias (6 meses).
Nesses 6 meses, você precisa de um lugar para guardar os cartuchos enquanto não estão prontos. Então você precisa pagar 6 meses de aluguel e 6 salários para 100 técnicos, fora o custo do chip novo. E ainda tem que trocar a etiqueta, então soma o custo de imprimir um milhão de etiquetas.
Aí você precisa distribuir esses cartuchos, então soma o custo do transporte para levar até as lojas. E aí você precisa torcer para vender esse milhão de cartuchos, o que pode não ser o caso (lembre-se que é 1983, atari já saiu de moda e está chegando o nintendinho).
Em resumo, trocar o jogo do cartucho dá prejuízo.
A opção dois é jogar fora o eletrônico e reciclar o plástico da embalagem. Eu nem sei se existia tecnologia para reciclar plástico em 1983, mas mesmo se existisse, você ainda precisa de alguém para separar o plástico do eletrônico. E você vai vender esse plástico por moedas. Como plástico é barato, pode ser que o salário do cara que vai separar já seja maior que o que você vai ganhar reciclando o plástico (lá não é o Brasil onde você contrata mendigos por centavos para separar plástico).
Ou seja, reciclar o plástico também dá prejuízo.
Por isso, jogar fora tudo é a opção que dá menos prejuízo. E foi isso que eles fizeram, jogaram fora tudo. Ele só foi enterrado porque é isso que se faz com lixo, enterra para compostagem.
Ah, mas se enterraram para compostagem, então os cartuchos deveriam estar acabados e aquela da foto era bonitinho. Só que eles pegaram o melhor deles para tirar a foto! Se você pegar a foto em alta resolução no arstechnica, dá pra ver a penca de cartuchos zoados no lixão (dando zoom eu vi pacman, berzerk, superman, warlords, etc, ou seja era o estoque todo, não tinha só ET por lá).
Clica na imagem pra ver em alta que vale a pena:


Lembre ainda que a lenda não surgiu do nada, ela era documentada! Os jornais da época já tinham falado do dump, por exemplo, essa edição do new york times de 1983 falava em "14 truckloads of discarded game cartridges", ou seja, tinha que ignorar muita evidência para não acreditar na lenda.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Arrumando minha coleção de originais da Dazzler/Cristal. Ainda não está completa, faltam uns dez números para fechar essa série. Tem muita coisa que não saiu no Brasil, em especial as capas lindonas dos números 27 a 35 que foram feitas pelo Sienkiewicz.
Mas eu tirei essas do armário porque os cinco últimos números foram desenhados pelo Paul Chadwick, que vai estar em SP na semana que vem!


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Dicas para não ser barrado na imigração americana. Já aconteceu comigo uma vez!

http://www.melhoresdestinos.com.br/imigracao-americana-estados-unidos.html

Certa vez eu estava indo pros USA, aeroporto de Houston se minha memória não falha. No primeiro guichê foi só o de sempre (para onde você vai, é turismo ou trabalho, onde você fica, quando volta, etc). Mas quando eu peguei a mala e fui passar pelo customs, um guardinha me chamou de lado e pediu para acompanhá-lo. Eu fiquei surpreso, nunca tinha visto isso antes.

Chegando na tal salinha ele pediu para que eu abrisse a mala porque ele não tinha entendido uma coisa na minha declaração. Eu abri, aí ele apontou para a mala aberta e perguntou:

"Se você está vindo para os USA a negócios, então por que você não trouxe um terno?"

Não tinha terno mesmo, eu nem gosto de usar terno. Minha sorte é que eu pensei rápido! Respondi na hora:

"É uma empresa na Califórnia. Ninguém usa terno na Califórnia".

Aí o agente foi só sorrisos: "Ah! Na Califórnia! Lá é assim mesmo! Pode passar!"

A alma do negócio é pensar rápido :)

terça-feira, 22 de abril de 2014

Eu participei de um podcast sobre computação e programação, ficou bem bacana:
O público-alvo do podcast são leigos e curiosos, então mesmo se você não for da área, pode ouvir que dá pra entender tudo (acho que deve até ser mais legal para quem não é da área).

sábado, 19 de abril de 2014

Vou compartilhar o pesadelo que tive hoje.
No pesadelo eu tinha ido para outra cidade para assistir uma aula do Knuth. Quando a aula acabou, eu tinha que pegar o ônibus número 1 ou o ônibus número 2 para voltar, mas já era noite, estava chovendo e eu não conseguia enxergar o número dos ônibus.
Quando vinha chegando um ônibus, eu perguntei para um dos outros alunos que estava no ponto se aquele era o ônibus 1 ou 2, ele disse que sim então eu entrei. Mas tinha algo estranho, o ônibus estava demorando demais para chegar, então eu liguei o gps do celular e vi que ele estava indo na direção oposta!
Eu desci do ônibus numa cidadezinha deserta para tentar voltar de taxi mesmo. Mas aí eu olhei para trás e vi que o ônibus que eu desci era o ônibus número 3. Ou seja, não peça para um aluno de Knuth te indicar o ônibus 1 ou 2, pois ele pode te indicar o ônibus 3.
(Meus pesadelos são esquisitos)

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Meu avô era narrador de telecatch. Aqui em casa, quando os gatos brigam, eu fico narrando a briga; suponho que eu seja narrador de telecat então. Genética é uma coisa incrível mesmo.

 Legal é que cada gato tem um estilo bem específico de luta. O Vinil é tipo o Zangief, ele é meio lento, mas é grandão e ganha na força bruta. O Rabisco é tipo a Chun-Li, ele vem correndo na direção oposta, e quica na parede para dar um pulo maior. A Luvinha é claramente o Vega, como mostra a foto abaixo. Só o Miucho que não tem um estilo definido, o estilo dele é apanhar dos outros.


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Chegou meu presente de aniversário: um script original do Jiraiya que foi usado nas gravações!
Esse script é do episódio 2. Na capa dá pra ver que ainda estavam mexendo na série, o nome do Barão Owl na primeira versão era 王忍ふくろう, mas depois alteraram por cima como 城忍フクロウ que é o nome que usam ao longo da série.
Por dentro ele tem todos os diálogos do episódio, e pelo menos até onde eu vi a tradução da Manchete está bem fiel. Ainda não li tudo (acabou de chegar!), mas achei engraçado que na cena que o Jiraiya chama a irmã de chata, no original é busu. Acho busu muito mais rude que chata.
Aqui tem o episódio se alguém quiser acompanhar, eu subi a imagem em alta então dá pra ler a primeira página.