quinta-feira, 31 de julho de 2014

Rabisco, um gato esquisito (ou será que não)?

O Rabisco certamente é o gato mais incomum de casa, ele tem essas manias estranhas de ficar parado dentro do box do banheiro, de se enfiar no vão entre a estante e o sofá, de ficar escondido atrás da cortina, de ficar louco para ir para o corredor do prédio quando a gente abre a porta. Quando todo mundo está dormindo em casa, o Rabisco aproveita a noite para passear pela casa.

Mas eu acho que tudo isso faz sentido se você pensar como um gato. O imperativo biológico do gato é possuir um território. O Rabisco, antes de castrar, tinha umas bolas enormes, então ele teve altas doses de hormônio quando filhote. Daí, ele não se contenta com um território, tem que ser 24 territórios à escolha.

Mas ele veio para esse apartamento que já era dominado por dois gatões grandes. Então ele se vira para achar território onde pode, nos vãos que ninguém cabe, no box que é frio e ninguém mais entra, no corredor do prédio onde os outros gatos não vão. E quando todo mundo está dormindo, ele faz time sharing: de noite o território todo é dele, por isso ele fica acordado à noite.


terça-feira, 29 de julho de 2014

Dei sorte, essa semana chegaram dois kickstarters para mim. O primeiro é esse aqui: um CD autografado do Alexander Brandon, só com músicas inéditas!

Se você não o reconhece de nome, eu refresco: ele é compositor de trilhas sonoras de jogos, sendo que fez uma das minhas prediletas: a do shooter Tyrian (do DOS). Além disso, se você tinha uma coleção de MOD, então certamente você tinha arquivos que ele fez (ele era bem atuante na demoscene da época).

Hoje em dia ele ainda faz trilhas de jogos, um jogo dele recente com música muito boa é o Dust: An Elysian Tale (aliás, o jogo inteiro é muito bom e eu recomendo).


segunda-feira, 28 de julho de 2014

Eu estava tomando banho e pensando que Orange Is The New Black na verdade é um remake do Lost. Compare: você tem um monte de pessoas aleatórias com pouco em comum, presas em lugar de onde não podem sair, e a cada episódio tem um flashback de um dos personagens. A diferença é que é um remake do Lost sem as partes que não fazem sentido, então sobraram só as partes boas.

É claro que você pode estender o argumento, e aí ambas as séries são remakes do Big Brother: são pessoas aleatórias com pouco em comum, presas num lugar de onde não podem sair; a diferença é que os flashbacks aparecem na Contigo e no Te Dou Um Dado.

Já a Ila Fox acha que o vapor do chuveiro me faz mal.


sábado, 12 de julho de 2014

Eu estava com uma dificuldade danada de entender a sintaxe do tcl, mas aí caiu a ficha, tcl é só lisp com sintaxe bizarra. Agora que entendi isso ficou fácil.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Cansou da copa do mundo? Então aproveite para ouvir esse podcast de História da Matemática em que eu participei, ficou bem bacana:
(Para não dizer que não falamos de futebol, a gente fala do Euler).


terça-feira, 8 de julho de 2014

Tem causado um certo furor na comunidade artistíca o caso da salada de batatas. Para quem não viu, um cara criou um kickstarter pedindo dinheiro para fazer uma salada de batatas. Até agora, já arrecadou 40 mil dólares:

https://www.kickstarter.com/projects/324283889/potato-salad



Povo anda dizendo que é um absurdo, que a humanidade não tem jeito, que tem tanto projeto melhor que não consegue financiamento.

Mas eu sou 100% a favor da salada de batatas! Da maneira que eu vejo, o que está sendo pago não é uma salada, é um projeto de humor. Você vai no kickstarter, e ri um monte do cara pedir pra fazer salada de batatas e conseguir tanto dinheiro com isso.

Eu não tenho nada contra pagar por uma boa risada, faço isso direto. E esse cara conseguiu achar 3 mil pessoas que também pagam por risadas. A graça do financiamento direto é justamente ligar direto o autor ao público né?

E ele ainda faz um humor honesto, tem gente que paga muito mais para ver idiotas falando coisas racistas nesses stand-ups por aí.

Agora, se você é contra a salada de batatas e quer protestar com sua carteira, pagando um autor nacional ao invés do gringo da batata, então eu recomendo o patreon do Ricardo Tokumoto:

http://www.patreon.com/ryot

10 reais por mês e você ganha tirinhas de humor quase todo dia!

terça-feira, 1 de julho de 2014

Agora o Pac Fujishima elogiou meu japonês e disse que ficou espantado que eu consigo escrever kanji. Tudo culpa da sensei Inah Matsuura, ela que me ensinou tudo o que sei :)

Eu acho engraçado que os japoneses se espantam com ocidentais que escrevem em kanji. Pra mim aprender kanji foi muito mais fácil que aprender as partículas e a conjugar verbos!

O problema é que a gramática o japonês aprende por osmose em casa, e o kanji ele tem que se esforçar na escola para aprender; aí ele fica com a noção errada de que kanji é difícil. Para quem não cresceu ouvindo japonês todo dia, a gramática é mais complicada.