Aproveitei esse finzinho de ano para reler as quatro Graphic MSP. Lendo em sequência é impressionante notar como as quatro são consistentemente ótimas.
Astronauta: Magnetar - Uma história do Astronauta com ciência de verdade! Não bastava fazer sci-fi, o Danilo resolveu fazer sci-fi hard, daquelas que deixaria o Clarke orgulhoso. E tudo isso sem ser um texto de divulgação científica, a ciência é só usada como pano de fundo para ótima história sobre o isolamento dos exploradores.
Turma da Mônica: Laços - Todo mundo leu a Turma da Mônica quando criança, mas cada pessoa foi criança numa época diferente. Quando os Cafaggi eram crianças, as histórias da Turma da Mônica se passavam nos anos 80, e essa foi a idéia matadora que deu o clima da história. Se prestar atenção tem até o He-Man e as Tartarugas Ninja escondidas!
Chico Bento: Pavor Espaciar - Eu não sei qual magia o Gustavo faz, mas os quadrinhos dele se mexem. Ler o Chico Bento é como assistir a um desenho do Chuck Jones, na dose perfeita de humor e movimento. E eu adorei a maneira com que o Chico interpreta o que ele vê dentro do arcabouço cultural próprio do interior. Ao invés de reconhecer os ets como alienígenas, ele os vê como assombrações e capetas.
Piteco: Ingá - Um páreo duríssimo, mas Ingá foi a minha predileta. O Shiko conseguiu retratar muito bem aquele momento exato da transição do Paleolítico para o Neolítico, e com uma idéia genial: se você assumir que o Piteco é brasileiro, então os descendentes dele são os índios nativos, e portanto a mitologia em que o Piteco acredita deve ter sido uma precursora da mitologia indígena. E se não bastasse a premissa excelente, ainda tem aquela arte pintada com aquarela que é difícil de descrever sem usar palavrões.
Acho que é consenso que o momento do ano nos quadrinhos brasileiros foi a palestra do MSP no FIQ. E foi merecido, obrigado ao @sidneygusman por ter acendido a faísca desse projeto excelente e aos autores pelos ótimos gibis!
Astronauta: Magnetar - Uma história do Astronauta com ciência de verdade! Não bastava fazer sci-fi, o Danilo resolveu fazer sci-fi hard, daquelas que deixaria o Clarke orgulhoso. E tudo isso sem ser um texto de divulgação científica, a ciência é só usada como pano de fundo para ótima história sobre o isolamento dos exploradores.
Turma da Mônica: Laços - Todo mundo leu a Turma da Mônica quando criança, mas cada pessoa foi criança numa época diferente. Quando os Cafaggi eram crianças, as histórias da Turma da Mônica se passavam nos anos 80, e essa foi a idéia matadora que deu o clima da história. Se prestar atenção tem até o He-Man e as Tartarugas Ninja escondidas!
Chico Bento: Pavor Espaciar - Eu não sei qual magia o Gustavo faz, mas os quadrinhos dele se mexem. Ler o Chico Bento é como assistir a um desenho do Chuck Jones, na dose perfeita de humor e movimento. E eu adorei a maneira com que o Chico interpreta o que ele vê dentro do arcabouço cultural próprio do interior. Ao invés de reconhecer os ets como alienígenas, ele os vê como assombrações e capetas.
Piteco: Ingá - Um páreo duríssimo, mas Ingá foi a minha predileta. O Shiko conseguiu retratar muito bem aquele momento exato da transição do Paleolítico para o Neolítico, e com uma idéia genial: se você assumir que o Piteco é brasileiro, então os descendentes dele são os índios nativos, e portanto a mitologia em que o Piteco acredita deve ter sido uma precursora da mitologia indígena. E se não bastasse a premissa excelente, ainda tem aquela arte pintada com aquarela que é difícil de descrever sem usar palavrões.
Acho que é consenso que o momento do ano nos quadrinhos brasileiros foi a palestra do MSP no FIQ. E foi merecido, obrigado ao @sidneygusman por ter acendido a faísca desse projeto excelente e aos autores pelos ótimos gibis!
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