quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Tava aqui de boas ouvindo música do Jiraiya, quando em um trecho ele diz que vai usar sua ira na espada laser, e aí eu parei para pensar.
O kanji de ira/raiva é 怒 (quem jogou ikari warriors reconhece). Pois bem, os dois radicais do kanji são "coração" e "mulher". Será que raiva é uma coisa que surge no coração das mulheres, por isso o kanji é assim?
Pois eu fui olhar a etimologia e só piora. Na verdade os radicais são "coração" e "escravo" (o raivoso é o escravo do coração). Por sua vez, "escravo" é que usa o radical de mulher (porque, naturalmente, as mulheres são escravas dos homens).
Tem gente que acha que o português é uma língua sexista, mas português é light se comparado às línguas asiáticas.
Terminei o curso de programação funcional no Cousera, estou fazendo um Rubik solver em Scala para consolidar ->
Está no comecinho ainda, o link é para quem quiser acompanhar o dev em real-time.
O curso em si é bacana, mas para mim foi meio fácil porque eu já sabia Haskell. Mas confirmou a minha suspeita de que a unidade de pensamento não é a função. Em programação estruturada, você pensa em funções e as implementa usando variáveis. Em programação funcional, você pensa em tipos e os implementa usando funções. A função é a ferramenta, não o objetivo.
Sobre o scala em si eu achei a sintaxe meio zoada, meu resumo é que Scala/Haskell = Java/Python. Haskell é conciso e usa indentação sintática, Scala é verbose e ignora indentação. Mas tem uma feature do Scala que eu achei muito bacana: a anotação @TailRec que quebra seu código em tempo de compilação se a função não for tail-recursive. Isso ajuda um monte para escrever código recursivo eficiente.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Lucas Radaelli tinha pedido dicas de cursos online então eu resolvi listar os que fiz até agora. Todos que estão na lista eu recomendo:
Coloquei na lista o curso, professor, site, quanta dedicação/tempo você precisa, a dificuldade e uma nota subjetiva de quanto eu gostei do curso.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Terminei ontem de ler A Deepness in the Sky, é bom demais, recomendo que parem tudo e comecem a ler agora.
Em retrospecto dá para fazer engenharia reversa no que o autor estava pensando. A idéia central do livro é: por que raios os aliens ainda não entraram em contato com a gente?
A resposta de Occam é que os aliens não entraram em contato porque eles não existem. Mas uma outra solução mais divertida é que os aliens estão escondidos, esperando alguma coisa acontecer. E o livro é justamente o desenvolvimento dessa idéia: qual um cenário plausível para que aliens estivessem escondidos, esperando para se revelar?
É claro que sendo o Vinge, a idéia tem um twist. O twist é que o livro é contado do ponto de vista do povo-aranha do planeta Arachna. E os aliens somos nozes.


domingo, 12 de outubro de 2014

A parte legal de casar com a pessoa certa é que você nem precisa se esforçar muito para comunicar, já que rola a leitura de pensamento. Eu perguntei para a Ila Fox se ela lembrava de uma música que era cantada por uma menina e que era sobre um meio de transporte que não era uma bicicleta. Com esse pingo de informação ela conseguiu deduzir que eu estava pensando em Rollerblades:




Moçadinha esperta hoje em dia vê anime no netflix e já fica se achando otaku. Na minha época você tinha que pedir episódio por episódio pelo correio e esperar semanas até vir de Brasília, para no fim assistir em 240p, isso quando o cabo não pegava interferência.
Vai tudo virar ferrofluido.


sábado, 11 de outubro de 2014

Estou na metade do A Deepness In The Sky e já estou arrependido!

(de não ter lido antes)

A parte bacana é que todo livro do Vinge tem um capítulo onde você não entende porra nenhuma do que está acontecendo. No Fire Upon the Deep era aquele primeiro capítulo no pov do Tines, que só faz sentido mais para frente, quando você entende o que é um Tine.

Nesse aqui foi aquele primeiro capítulo que se passa na Inglaterra durante a Primeira Guerra, demorei para entender que não era bem a Inglaterra.

Mas esse livro tem uma parte chata quando você está lendo no Kindle. Nesse futuro todo mundo usa unidades do SI, e é meio chato ficar convertendo de cabeça quantos dias são um megasegundo. Se fosse em papel teria uma tabela de conversão na contra-capa, no Kindle o jeito é se acostumar mesmo.


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Eu já tentei aprender chinês várias vezes, mas sempre morria logo no começo, porque eu não entendia os tons. Mas aí semana passada eu fiz umas aulas no coursera e finalmente entendi os tons.
Ontem eu fiquei pensando o que mudou na minha vida para que eu conseguisse entender os tons, e aí caiu a ficha!
O tom á é o miado do Vinil.
O tom ā é o miado do Miucho.
O tom à é o miado do Rabisco.
Quando perguntarem, eu vou falar que quem me ensinou chinês foram meus gatos.


Meu nome está impresso em Marte e eu nem sabia!
Uns anos atrás a Nasa pediu para mandarem o seu nome para eles, a idéia era colocar todos num chip na Curiosity e mandar pra Marte. Eu mandei meu nome, e quando a Curiosity pousou lá, meu nome pousou junto.
Mas eu achei que meu nome estava em ascii dentro de alguma rom da nave. Na real, o que eles fizeram foi colocar o nome por extenso dentro da pastilha, então o meu nome não está codificado em Marte, está impresso em Marte!

domingo, 5 de outubro de 2014

Eu já atravessei aquele ponto sem volta onde eu compro mais livros no Kindle que livros de papel. Mas os livros em deadtree ainda tem uma vantagem, são muito melhores quando possuem qualquer coisa além de texto (como figuras e fórmulas). 

Daí a leva da Amazon desse mês veio só com livros assim: o livrão da Taschen com os detalhes da Torre Eiffel, os dois livros do Randall que são cheios de desenhos, o compêndio das Tartarugas Ninja é que é lindo, e o Cooking for Geeks, cheio de diagramas (e o primeiro capítulo é Hello, Kitchen, achei tão bacana!)

E por algum motivo o Vinil quis aparecer em todas as fotos hoje.


Na hora de votar, faça a escolha lógica!
(eu estou gripado e meu armário não tem muitas opções de blusas de manga comprida).


sábado, 4 de outubro de 2014



Embora não tenha nada da DC que eu goste atualmente, na Marvel de vez em quando aparece coisa legal. O que eu estou lendo atualmente é novo gibi do Surfista Prateado, eu fiquei curioso quando descobri que o desenhista era o Mike Allred. Pois bem, a premissa é que o Surfista arranjou uma namorada indie, e agora eles vagam pelo universo vivendo aventuras cosmicamente indies.

No gibi que saiu na semana passada, eles decidem tomar o melhor sorvete do universo, e o Surfista usa o Poder Cósmico para descobrir onde vendem esse sorvete. Chegando lá, eles descobrem que o sorvete é feito pelo Melhor Sorveteiro do Universo, e isso acontece porque naquele planeta todo mundo é tão perfeccionista que acaba se tornando o melhor do universo na sua profissão.

Como o Surfista não tem a moeda local, ele usa o Poder Cósmico para transformar um sorvete em ouro e pagar a conta. Mas na mesma lanchonete estava a Melhor Economista do Universo, que prontamente o informa do crime que cometeu: quando criou ouro do nada, ele desvalorizou a moeda e causou inflação. E como ele é um alienígena, além de crime isso é ato de guerra. Então ela chama o exército local, que tem só um soldado: O Melhor Soldado do Universo.

Gente, é muito boa essa série, recomendo 


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Comprei um sabonete da linha Delicious Care, e agora fiquei com uma vontade louca de ir jantar na Liberdade.


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Hoje saiu o primeiro número do gibi novo do Lobo. Já na primeira página o Lobo novo mata o Lobo antigo.
Já comentei que desde o reboot eu não compro nada da DC né? Eu não sou mais o público-alvo deles.


Hoje tem show do Joe Satriani! 21h30 no Citibank Hall São Paulo.
Mas eu fui comprar o ingresso e apareceu a imagem abaixo, eu não sei responder. É para escolher se eu uso batom ou se sou cabeludo?