Olha aqui uma coisa que eu não sabia. Os alemães trocavam a chave de criptografia todo dia à meia-noite, e o Bletchley Park era basicamente formado de matemáticos que quebravam a chave do dia, e operários que usavam a chave quebrada para decifrar o volume de mensagens interceptadas.
Os matemáticos eram todos recém-formados de Oxford e Cambridge (inclusive eles escolheram colocar os codebreakers em Bletchley porque era o baricentro de Oxford, Cambridge e Londres). Para os operadores, tinha que ser gente de muita, muita confiança, se os alemães descobrissem que os aliados já tinha quebrado o enigma, eles trocavam de máquina e todo o trabalho teria sido jogado fora.
E em quem os militares confiavam mais? Na família! Como os filhos dos militares já estavam no front, eles mandaram as filhas para operar os computadores do parque. E tinham mais ou menos quatro operadoras para cada matemático, então o Bletchley Park era a versão anos 40 para as Gostosas e os Nerds.
Os matemáticos eram todos recém-formados de Oxford e Cambridge (inclusive eles escolheram colocar os codebreakers em Bletchley porque era o baricentro de Oxford, Cambridge e Londres). Para os operadores, tinha que ser gente de muita, muita confiança, se os alemães descobrissem que os aliados já tinha quebrado o enigma, eles trocavam de máquina e todo o trabalho teria sido jogado fora.
E em quem os militares confiavam mais? Na família! Como os filhos dos militares já estavam no front, eles mandaram as filhas para operar os computadores do parque. E tinham mais ou menos quatro operadoras para cada matemático, então o Bletchley Park era a versão anos 40 para as Gostosas e os Nerds.
Ricardo,
ResponderExcluirGostaria de saber se você tem mais informações sobre a participação de mulheres na TI (fora as óbvias, Hopper, Ada, ENIAC, etc).
Estou fazendo uma palestra sobre as mulheres na TI e algumas informações deste tipo seriam bem vindos.
Grande abraço e parabéns pelo blog (e pelas participações nos podcasts!) :)