sexta-feira, 6 de março de 2015

Das melhores coisas que você pode fazer: dar notas para filmes no Netflix. Quando você dá notas, o algoritmo do Netflix aprende do que você gosta, e começa a sugerir pérolas que você nem sabia que existiam.
Por exemplo, ontem ele me sugeriu Os 13 Assassinos, um filme japonês de 2010 que eu nunca tinha ouvido falar. Resolvi assistir no escuro e valeu a pena!
A história se passa no finzinho do shogunato Tokugawa. Essa já era uma era de paz, onde os samurais ainda existiam, mas na prática não faziam nada, a ponto de ter samurai de meia idade que nunca matou ninguém.
Isso tudo é bom e bacana até que um dos sucessores do trono ganha poder político, e por acaso esse sucessor é mais malvadão que o Joffrey. Uns poucos sensatos resolvem assassinar o malvadão antes que ele tome posse, mas pra isso eles precisam achar algum samurai que ainda entenda do riscado. No fim tudo que conseguem é um grupo de 13 samurais, que vão lutar contra mais de 200 que protegem o vilão.
E aí vem a batalha. Mas não é a lutinha asséptica e digital de Star Wars, nem a dancinha voadora do wushu. Essa luta é SUJÊRA, com sangue, lama, dedo no olho, e cabeça voando. Coisa linda de assistir, e que deve ser bem próxima do que deveria ser uma batalha histórica.
O filme também tem tanukis. Ou não, vai saber.


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